É uma terapia médica que consiste em administrar Ozônio (gás composto por 3 átomos de oxigênio) no corpo. É eficaz no tratamento de vários tipos de doenças, dores, feridas, além de procedimentos estéticos combatendo a flacidez da pele, reduzindo estrias, celulites e até mesmo no emagrecimento.
Desde o século XIX, a Ozonioterapia médica era usada na Alemanha, inicialmente para combater a ação de bactérias e germes na pele humana. Seu uso como tratamento começou durante a 1ª Guerra Mundial, quando médicos alemães e ingleses utilizaram o ozônio para tratamento de feridas em soldados.
A técnica consiste na administração gás ozônio (composto por 3 átomos de oxigênio) no organismo, garantindo efeitos anti-inflamatórios, analgésicos e anti-sépticos.
Há, ainda, o fortalecimento do sistema imunológico e de uma melhor oxigenação dos tecidos.
A saber, os métodos de aplicação da substância no paciente são variados: óleo e água ozonizados, bolsa plástica, sauna e injeção subcutânea são os principais.
O número de sessões, por sua vez, depende da gravidade da doença em questão.
É interessante mencionar, inclusive, que a ozonioterapia também pode atuar de forma preventiva, evitando a ocorrência de diversas patologias.
Muitas são as possibilidades do tratamento com ozonioterapia. Amplo, eficiente e seguro, o método já é empregado no combate auxiliar de mais de 200 patologias diferentes.
Os benefícios do ozônio podem ser resumidos em 5 grandes frentes de atuação, que são:
Combate de bactérias, vírus e germes. Não apenas em relação às doenças que os mesmos provocam, mas também na recuperação de feridas inflamadas ou infeccionadas;
Eliminação de dores em geral, principalmente geradas por inflamações ou problemas articulares;
Recuperação de tecidos, promovendo a regeneração celular para tratar casos como queimaduras ou até inflamações crônicas, como as intestinais;
Intervenções estéticas, no tratamento de celulite, gordura localizada, varizes e manchas na pele;
Combate ao câncer, regulando a resposta inflamatória, aumentando a taxa de oxigênio nos tecidos, eliminando células cancerígenas e diminuindo os efeitos nocivos da radioterapia e quimioterapia.
Como são feitas as intervenções?
É importante destacar que o método com que o Ozônio Medicinal é aplicado, bem como sua quantidade, varia de acordo com as características de cada indivíduo e as demandas específicas de cada tratamento.
As intervenções devem ser realizadas por um profissional devidamente habilitado e jamais por vias inalatórias.
Os meios mais comuns de realizar o tratamento com ozonioterapia é através de aplicações diretas na pele, que visam tratar ferimentos com água ou óleos ozonizados, ou ainda por vias intravenosas ou intramusculares.
Na administração do ozônio pela veia, uma certa quantidade do sangue é retirada do paciente, misturada ao gás e reaplicada por via intravenosa. Já por via intramuscular, pode ocorrer a mistura do ozônio com o sangue do indivíduo ou com água estéril.
Entre outras técnicas que podem ser mencionadas na área, há a injeção intradiscal, para o tratamento de hérnias de disco, paravertebral ou mesmo insuflação retal, em que o gás é aplicado por meio de um cateter no cólon.
O tratamento com ozonioterapia é previsto na Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares do SUS, pela Portaria n° 702/2018 do Ministério da Saúde.
Todo profissional inserido nessas práticas pode usar a técnica.
Atualmente, a aplicação do ozônio é determinada de acordo com cada conselho de classe profissional – ou seja, médicos, fisioterapeutas, enfermeiros, dentistas, entre outros, contam com linhas diferentes de atuação.
Contraindicações e efeitos colaterais
Em excesso, a aplicação de ozônio pode provocar problemas respiratórios, danos aos glóbulos vermelhos e até mesmo complicações fatais. Se você está gravida, ou pretende ser mãe, leia nosso artigo sobre o melhor plano de saúde para bebê lendo este artigo que preparamos clicando aqui.
Não por acaso, é fundamental realizar o procedimento com um profissional especializado.
Um outro possível dano colateral é a baixa na glicose. Por essa razão, é recomendado que o paciente se alimente 3 horas antes da consulta; os diabéticos devem estar com os níveis glicêmicos devidamente controlados.
No que diz respeito às contraindicações, o tratamento com ozônio é desaconselhado para grávidas, pessoas com infarto agudo do miocárdio, pacientes com dificuldades de coagulação e casos de intoxicação por álcool.
Pessoas que apresentam deficiência na enzima G6PD também não podem se submeter à terapia.
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